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Os membros da Associação Portuguesa de Centros Comerciais (APCC) acordaram com mais de 87% dos lojistas conceder-lhes apoios, no montante global de 305 milhões, já este ano, devido ao impacto da pandemia de covid-19.
Em declarações à Renascença, o presidente da APCC, António Sampaio de Mattos, explica que o apoio “será feito através de descontos, reduções de custos de operação e o regime excecional de mora das rendas, que permite adiar o pagamento destas mensalidades para 2021 e 2022”.
António Sampaio de Mattos acrescenta “que o apoio foi negociado caso a caso com cada lojista, mas mais incentivos podem vir a ser alcançados”.
Mas a verdade, segundo o presidente da Associação Portuguesa de Centros Comerciais, é que “o encerramento destes espaços provocou muitas dificuldades aos lojistas e alguns poderão não voltar a abrir as portas, apesar de serem casos pontuais”.
“Tal como na crise económica de 2010-2012, sabemos como fazer face a estes desafios assegurando a viabilidade do setor do retalho e de toda a sua cadeia de valor, que emprega mais de 100 mil pessoas de forma direta e 200 mil de forma indireta”, refere a APCC.
A APCC representa 93 conjuntos comerciais, que integram 8.600 lojas e mais de 90% da área bruta locável total existente no país.
A pandemia de covid-19 já provocou mais de 418 mil mortos e infetou mais de 7,4 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo o balanço feito pela agência francesa AFP.
Em Portugal, morreram 1.505 pessoas das 36.180 confirmadas como infetadas, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde divulgado esta sexta-feira.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
[notícia atualizada às 15h31]
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