O Sindicato dos Estivadores e da Atividade Logística apresentou um novo pré-aviso de greve de seis meses, com início já em janeiro. Apesar da extensão do pré-aviso, o presidente do sindicato, António Mariano, garante à Renascença que não terá “aplicação diária nos vários portos”.
O protesto foi convocado por causa da situação que se vive sobretudo no porto do Caniçal (Madeira) e da Praia da Vitória (Açores).
“É uma greve de reação a essas situações mais graves que se vivem no Porto do Caniçal, em relação algumas questões que se vivem Porto da Praia da Vitória. Só é um pré-aviso que cobre o conjunto dos portos, porque num processo de greve não aceitamos que os navios sejam desviados de uns portos para outros”, explica o sindicalista.
O pré-aviso de greve entra em vigor a partir das 8h00 de 16 de janeiro e até às 8h00 de 1 de julho deste ano.
No fim de 2018 os estivadores estiveram em greve durante mais de um mês, entre novembro e dezembro. Na altura o protesto visava contestar algumas práticas que se verificavam no porto de Setúbal, mas acabaram por chegar a acordo.
No entanto, refere Mariano, os problemas não foram totalmente ultrapassados.
“Não está a correr tudo bem no porto de Setúbal. As empresas continuam a obrigar alguns trabalhadores a fazer dois turnos e outros a não fazerem nada, portanto continuamos ali com uma distribuição irregular”, detalha.
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