
O número de pessoas em risco de pobreza em Portugal recuou 1,2 pontos percentuais em 2024. Segundo os dados do Instituto Nacional de Estatística (INE) divulgados esta quinta-feira, 15,4% da população estavam em risco de pobreza.
“Em 2024, existiam 1 660 milhares de residentes em risco de pobreza, menos 101 milhares do que no ano anterior (1 761 milhares de pessoas em 2023)”, lê-se na publicação do INE sobre os resultados do Inquérito às Condições de Vida e Rendimento.
Segundo o INE, o conceito de risco de pobreza é ter um rendimento líquido mensal inferior a 723 euros por mês.
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A publicação refere que “o risco de pobreza diminuiu quer para a população empregada, de 9,2% em 2023 para 8,6% em 2024, quer para a população desempregada, de 44,3% em 2023 para 42,6% em 2024”, adiantando ainda que os idosos foram os mais beneficiados.
“Entre 2023 e 2024, a diminuição da pobreza foi extensível a todos os grupos etários, mas de forma mais acentuada para a população idosa (menos 3,3 p.p.)”, explicita.
A mesma fonte indica ainda que “as transferências sociais, relacionadas com a doença e incapacidade, família, desemprego e inclusão social, contribuíram para a redução do risco de pobreza em 5,4 p.p. (de 20,8% para 15,4%), sendo este contributo superior ao registado no ano anterior (4,8 p.p.)”.
Os resultados do inquérito referem ainda que, em 2024, “a Grande Lisboa era a região com o risco de pobreza mais baixo (12,2%)” e que o “Algarve também registou um risco de pobreza inferior à média nacional (15,1%)”.
Já “no Alentejo, na Região Autónoma dos Açores e na região Oeste e Vale do Tejo, a incidência da pobreza foi superior a 17%”. Aliás, sublinha o INE, de 2023 para 2024 “o risco de pobreza apenas aumentou nas regiões do Alentejo, Oeste e Vale do Tejo e Centro”.











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