
O Novo Banco fechou o primeiro semestre de 2025 com um aumento dos resultados de mais de 17%, face ao período homólogo, para 434,9 milhões de euros.
Em comunicado, enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), o banco justifica o aumento dos resultados com “um sólido e diversificado modelo de negócio, impulsionado pelo robusto ‘franchising’ de crédito a empresas e de crédito habitação de baixo risco e pela elevada adoção do digital”.
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A margem financeira do banco, a diferença entre os juros cobrados nos créditos e os juros pagos nos depósitos, caiu para 558 milhões de euros, o que compara com os 594 milhões dos primeiros seis meses de 2024.
Já as comissões aumentaram 11,1%, para 179 milhões de euros, “suportadas pelo ‘franchising’ do Novo Banco e pela dinâmica na execução de iniciativas para aumentar as receitas de comissões, visível em todas as suas categorias”.
O presidente executivo (CEO) do Novo Banco, Mark Bourke, destaca um “marco importante” no primeiro semestre, o acordo com o BPCE, o segundo maior banco de França e quarto maior banco europeu, para a venda do Novo Banco por 6.400 milhões de euros.
Ainda na primeira metade do ano, o crédito a clientes chegou a 30.182 milhões de euros, uma subida de 7,4% face ao mesmo mês do ano passado e de 4,0% em relação a dezembro.
No final do semestre, o Novo Banco tinha 4.132 trabalhadores, menos 107 face a junho de 2024 e menos 63 do que no final de 2024.
Novo Banco compra Unibanco
O Novo Banco chegou a acordo para a compra do negócio de crédito ao consumo da Unicre, avaliado em 262 milhões de euros
Em comunicado, o banco explica que o negócio inclui cartões de crédito, consolidação de crédito, crédito pessoal e a marca Unibanco.
A operação deverá estar concluída no início de 2026 e aumentar a carteira do crédito ao consumo do Novo Banco em cerca de 15%.
[notícia atualizada às 18h03]
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