//​Mário Centeno: “Serviço Nacional de Saúde é melhor do que era em 2015”

​Mário Centeno: “Serviço Nacional de Saúde é melhor do que era em 2015”

O ministro das Finanças, Mário Centeno, defende que, atualmente, o Serviço Nacional de Saúde (SNS) “é melhor do que era em 2015”.

No dia em que apresentou ao país um excedente orçamental de 0,4% do Produto Interno Bruto (PIB) no primeiro trimestre do ano, o governante concedeu uma entrevista à TVI.

Mário Centeno defendeu as boas contas e o aumento do investimento do Governo no Serviço Nacional de Saúde, apesar das notícias sobre problemas em vários hospitais do país.

“O Estado hoje tem mais recursos afetos ao Serviço Nacional de Saúde. Eu tenho a certeza de uma coisa: o Serviço Nacional de Saúde, hoje, é melhor do que era em 2015. Não tenho nenhuma dúvida sobre isto. O serviço que é prestado hoje na saúde aos portugueses é melhor do que era em 2015. Mil e seiscentos milhões de euros por ano não podem ser despesa em vão, e não são”, declarou o ministro das Finanças.

Mário Centeno afirma que, hoje, há mais 11.800 profissionais de saúde no SNS, o que representa um aumento de 25% da despesa com pessoal.

Em declarações à Renascença, o bastonário da Ordem dos Médicos e o presidente da Associação de Administradores Hospitalares defenderam que os números agora apresentados pelo Governo não se refletiram na dura realidade dos portugueses que precisam de cuidados de saúde.

Noutro plano, o ministro das Finanças e presidente do Eurogrupo desvaloriza o impacto das cativações. Explica que o excedente orçamental no primeiro trimestre do ano foi conseguido através “da dinâmica da economia, da evolução da receita fiscal e não fiscal e da execução da despesa que mantém o padrão de anos anteriores”.

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, afirmou que “nenhum português pode deixar de estar satisfeito” com os números da execução orçamental, mas avisou que “não há bela sem senão” e que ficaram despesas por fazer, essencialmente no setor social.

Nesta entrevista à TVI, o ministro das Finanças argumentou que, “até há três ou quatro anos”, a questão que se colocava nesta altura do ano “era se Portugal tinha travões suficientes” para evitar uma derrapagem do défice.

Ver fonte

TAGS: