O ministro da Economia, António Costa e Silva, admite a taxação dos lucros excessivos das empresas energéticas.
O governante falava esta sexta-feira de manhã, no Parlamento, no segundo dia de debate do programa de Governo.
“Em primeiro lugar, não podemos hostilizar as empresas, mas o que vamos fazer é falar com elas e provavelmente considerar um imposto, um ‘windfall tax’ para os lucros aleatórios e inesperados que estão a ter”, disse António Costa Silva, em resposta à deputado do Bloco de Esquerda Mariana Mortágua.
Durante o debate, o ministro da Economia e do Mar defendeu ainda que é preciso dotar o Banco de Fomento de mais recursos humanos, entre os quais um líder com “visão estratégica”.
“O Banco de Fomento está operacional, está agora no terreno, mas nós precisamos de dotá-lo, talvez, de mais recursos humanos, precisamos de dotar o Banco de Fomento de um ‘chairman’ que tenha visão estratégica, ligação ao mundo empresarial e que trabalhando com a equipa de gestão possa ampliar a intervenção do Banco de Fomento”, disse Costa e Silva.
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