A remuneração média dos portugueses, antes de impostos, aumentou 3,2% no primeiro trimestre do ano. Os dados são do Instituto Nacional de Estatística (INE), que indica que os trabalhadores receberam em média 1.069 euros brutos, entre janeiro e março.
São números que comparam com o ano passado e ainda não incluem o impacto da Covid-19 na economia. Também não têm em conta os subsídios de férias e de Natal.
Em comparação com o trimestre anterior, a remuneração bruta base registou a maior subida (0,7 pontos percentuais).
Por atividade económica, o setor administrativo e dos serviços de apoio registou o maior aumento em comparação com o primeiro trimestre de 2019 (5%), seguido das indústrias extrativas (4,6%).
No extremo oposto surgem as atividades em organismos internacionais, onde as remunerações apresentam subidas residuais (0,6%).
Em valor, a agricultura, produção animal, caça e floresta registam as remunerações médias mais baixas, rondam os 680 euros brutos, enquanto no setor da eletricidade, gás, vapor, água quente e fria e ar frio ultrapassam os 2.500 euros brutos.
Por dimensão das empresas, nas micro, até quatro trabalhadores, o ordenado médio bruto está nos 733 euros, enquanto nas empresas, até 499 trabalhadores, a remuneração média chega aos 1.309 euros mensais.
No privado os ordenados registaram um aumento ligeiramente superior ao do setor público, 3,3% contra 3%. Mesmo assim, no Estado as remunerações médias continuam mais elevadas: a regular, por exemplo, está nos 1.559 euros.
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