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Os revendedores de combustíveis ameaçam deixar de distribuir gás ao domicílio. Depois de contestar a decisão do Governo de fixar um preço máximo da botija de gás, o presidente da Associação Nacional de Revendedores de Combustíveis (ANAREC) diz à Renascença que as empresas podem ter de deixar a distribuição ou cobrar pelo serviço.
O presidente da associação Francisco Albuquerque diz que “ou deixa de ser efetuada a entrega de gás ao domicilio e os cidadãos passam ter de ir comprar o gás aos estabelecimentos comerciais ou as empresas terão de cobrar um valor pelo serviço de entrega ao domicilio, à semelhança do que vem sendo feito por outros sectores como os da alimentação e de medicamentos”.
Francisco Albuquerque reconhece que a interrupção de entrega de gás ao domicílio não é o que se “pretende”, face às “obrigações de confinamento impostas”.
Ainda esta sexta-feira, a ANAREC deverá enviar uma carta aos ministérios da Economia e do Ambiente para contestar a decisão do Governo.
Francisco Albuquerque alerta ainda para os custos adicionais para a realização de entregas em segurança ao domicílio. “Os valores ora fixados pelo Governo não são suficientes para fazer face aos custos com entrega ao domicílio, quer os custos regulares com pessoal, material circulantes e outros quer os custos adicionais com mascaras luvas e gel, essenciais para os trabalhadores fazerem as entregas em segurança”, adianta.
Nestas declarações à Renascença, o presidente da ANAREC desafia o Governo a fixar preços máximos para alguns dos equipamentos de proteção individual.
Até ao final de abril, a garrafa de 13kg de GPL Butano não pode custar mais de 22 euros.
O preço da garrafa de 11kg de GPL Propano está limitado a 22,24 euros e a garrafa de 45kg de GPL Propano a 81,05 euros.
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