A companhia aérea TAP registou prejuízos de 111 milhões de euros, entre janeiro e setembro. Os números foram revelados esta segunda-feira.
A empresa justifica os resultados negativos, essencialmente, com “variações cambiais sem impacto na tesouraria”.
“Excluindo esta variação cambial, o lucro líquido consolidado do Grupo TAP, no terceiro trimestre de 2019, foi de 61 milhões de euros positivos, compensando em mais 50% o prejuízo gerado no primeiro semestre de 2019”, refere a companhia em comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).
A administração da TAP destaca a tendência de recuperação do número de passageiros transportados no terceiro trimestre do ano, período em que foi registada uma subida de 11,1%.
O grupo liderado por Antonoaldo Neves angariou receitas consolidadas no terceiro trimestre de 2019, que ascenderam a 1.052 milhões de euros, “equivalente a um aumento de 6,1% face a igual período do ano anterior, suportado pelo crescimento do mercado norte-americano e pela recuperação do Brasil”, de acordo com a mesma nota.
A TAP também “já amortizou mais de 170 milhões de euros de passivo financeiro”. Além disso, o prazo médio da dívida da TAP “duplicou em quatro anos, passando de menos de 24 meses no momento da privatização em 2015 para aproximadamente quatro anos no final do terceiro trimestre de 2019”, revela a empresa.
A companhia aérea planeia ainda “contratar mais de 800 novos colaboradores no próximo ano, dos quais mais de 100 são pilotos e cerca de 600 serão assistentes de bordo, para fazer face ao crescimento da TAP”. De acordo com o grupo, desde a privatização a TAP já contratou mais de três mil colaboradores em Portugal.
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