O presidente executivo do conselho de administração da TAP, Antonoaldo Neves, garantiu esta quinta-feira, no Parlamento, que a companhia aérea não discrimina a região autónoma da Madeira.
“A TAP não discrimina a Madeira em cancelamentos. Isso não é verdade. A média de cancelamentos até é um pouco menor. Excluindo os voos cancelados por razões meteorológicas, que são 65%, a TAP cancela igual na Madeira e no resto da sua rede”, afirmou Antonoaldo Neves, na Comissão Parlamentar de Economia, Inovação e Obras Públicas.
O responsável explicou também aos deputados a futura estratégia da empresa para o setor e garantiu que a TAP vai passar de 8.600 trabalhadores para 12.400.
Antonoaldo Neves esteve pela primeira vez perante a comissão parlamentar, onde ouviu as críticas dos deputados sobre os cancelamentos dos voos da companhia aérea nacional.
“Aquilo que se tem passado em relação à região autónoma da Madeira é inaceitável”, lamentou o deputado do PSD Paulo Neves.
“Nos últimos meses, temos tido cancelamentos constantes, sempre pelo mesmo motivo: ‘razões operacionais’, que dá para tudo e mais alguma coisa, incluindo má gestão da companhia. Temos atrasos constantes nos nossos voos, temos passageiros que se sentem abandonados no aeroporto de Lisboa, Funchal ou Porto, para não falar nos preços inaceitáveis praticados pela TAP”, acusou o parlamentar social-democrata.
Paulo Neves referiu ainda não estar satisfeito com a TAP nem com o atual gestor, frisando que os madeirenses merecem mais.
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