A União Europeia (UE) e a China assinaram esta quarta-feira um acordo de investimento, anunciou a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen.
Este acordo de princípio é o culminar de umas negociações iniciadas em 2014. Garante às empresas europeias maior acesso aos mercados chineses e pretende ajustar a relação económica desequilibrada, na perspetiva da Europa.
“Hoje, a UE e a China concluíram um acordo de princípio sobre um entendimento de investimento, para um comércio mais equilibrado e oportunidades de negócio”, escreveu Von der Leyen na rede social Twitter.
“A UE tem o maior mercado único do mundo. Estamos abertos a negócios, mas estamos apegados a reciprocidade, igualdade de condições e valores”, sublinhou a presidente da Comissão Europeia.
O Presidente da China, Xi Jinping, considera que o novo acordo de investimento com a União Europeia vai garantir o acesso a mercados maiores e melhores condições para fazer negócios, tanto para os investimentos chineses como europeus.
Este acordo mostra a determinação e confiança da China num processo de abertura, disse Xi Jinping, citado pela agência de notícias oficial Xinhua.
Para o líder chinês, o entendimento agora alcançado vai estimular toda a economia global, numa altura em que o mundo está mergulhado numa crise provocada pela pandemia de Covid-19, e promover a globalização económica e o comércio livre.
Este acordo de princípio é o culminar de umas negociações iniciadas em 2014.
Garante às empresas europeias maior acesso aos mercados chineses e pretende ajustar a relação económica desequilibrada, na perspetiva da Europa.
O acordo deverá ainda demorar, pelo menos, um ano a começar a ser implementado.
A China abre as portas às empresas europeias a setores como viaturas elétricas, hospitais privados, imobiliário, publicidade, indústria naval, serviços de telecomunicações na nuvem, reservas aéreas online e handling aeroportuário.
Em alguns casos, será levantada a condição de operar no mercado chinês em parceria com uma empresa local será levantada.
A China compromete-se, ainda, em acabar com a transferência forçada de tecnologia de empresas estrangeiras e ser mais transparente no que diz respeito a subsídios e em impedir que as empresas estatais discriminem investidores estrangeiros.
O entendimento inclui também compromissos recíprocos ao nível ambiental e dos direitos laborais.
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