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A greve de trabalhadores das empresas de distribuição, retalho, instituições particulares de solidariedade social (IPSS) e misericórdias está a ter “forte adesão”, com lojas encerradas ou a trabalhar “com limitações”, disse o sindicato neste domingo.
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De acordo com um comunicado enviado pelo Sindicato dos Trabalhadores do Comércio, Escritórios e Serviços de Portugal (CESP), “por todo o país estão trabalhadores em greve, seja nos super e hipermercados, nas lojas do comércio retalhista, no setor social e nos serviços”, dando conta de uma “forte adesão”.
Segundo a estrutura sindical, “os trabalhadores encerraram lojas”, enquanto outras estão abertas, “mas a funcionar com grandes limitações”, sendo que “muitas instituições estão a trabalhar em serviços mínimos”.
O CESP disse ainda que os piquetes de greve contaram com a participação de “muitos” trabalhadores, o que, apontou, demonstra a urgência das reivindicações que motivaram a greve de hoje, que passam pelo aumento dos salários, a regulação dos horários de horário, a valorização das carreiras, o fim da precariedade laboral e o encerramento do comércio aos domingos e feriados.
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“Estamos em luta no 1.º Maio para garantir uma vida digna, pela valorização do trabalho e dos trabalhadores. E os trabalhadores demonstram uma grande disponibilidade para continuar a luta”, realçou o sindicato, que vai marcar presença nas manifestações convocadas pela CGTP-IN, para assinalar o Dia Internacional do Trabalhador.
O Dia do Trabalhador comemora-se hoje sem restrições por todo o país, com a CGTP a promover iniciativas em mais de 31 localidades do país e a UGT um debate sobre os desafios do mundo laboral, em Lisboa.
O 1.º de Maio, Dia Internacional do Trabalhador, teve origem nos acontecimentos de Chicago de há 136 anos, quando se realizou uma jornada de luta pela redução do horário de trabalho para as oito horas, que foi reprimida com violência pelas autoridades dos Estados Unidos da América, que mataram dezenas de trabalhadores e condenaram à forca quatro dirigentes sindicais.
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