//1.º Maio: Sindicato diz haver “forte adesão” à greve de trabalhadores na distribuição e retalho

1.º Maio: Sindicato diz haver “forte adesão” à greve de trabalhadores na distribuição e retalho

A greve de trabalhadores das empresas de distribuição, retalho, instituições particulares de solidariedade social (IPSS) e misericórdias está a ter “forte adesão”, com lojas encerradas ou a trabalhar “com limitações”, disse o sindicato neste domingo.

De acordo com um comunicado enviado pelo Sindicato dos Trabalhadores do Comércio, Escritórios e Serviços de Portugal (CESP), “por todo o país estão trabalhadores em greve, seja nos super e hipermercados, nas lojas do comércio retalhista, no setor social e nos serviços”, dando conta de uma “forte adesão”.

Segundo a estrutura sindical, “os trabalhadores encerraram lojas”, enquanto outras estão abertas, “mas a funcionar com grandes limitações”, sendo que “muitas instituições estão a trabalhar em serviços mínimos”.

O CESP disse ainda que os piquetes de greve contaram com a participação de “muitos” trabalhadores, o que, apontou, demonstra a urgência das reivindicações que motivaram a greve de hoje, que passam pelo aumento dos salários, a regulação dos horários de horário, a valorização das carreiras, o fim da precariedade laboral e o encerramento do comércio aos domingos e feriados.

“Estamos em luta no 1.º Maio para garantir uma vida digna, pela valorização do trabalho e dos trabalhadores. E os trabalhadores demonstram uma grande disponibilidade para continuar a luta”, realçou o sindicato, que vai marcar presença nas manifestações convocadas pela CGTP-IN, para assinalar o Dia Internacional do Trabalhador.

O Dia do Trabalhador comemora-se hoje sem restrições por todo o país, com a CGTP a promover iniciativas em mais de 31 localidades do país e a UGT um debate sobre os desafios do mundo laboral, em Lisboa.