São mais de 800 os pedidos de regularização de vínculos ao Estado que não avançam, na área da Ciência, Tecnologia e do Ensino Superior. De acordo com dados do Observatório do Emprego Científico divulgados esta terça-feira, em 5.866 pedidos submetidos ao abrigo do Programa de Regularização Extraordinária dos Vínculos Precários (PREVPAP) na Administração Central, 15% não avançam. Ou porque não tiveram parecer favorável ou porque os requerentes foram entretanto integrados – o número apresentado junta as duas situações.

A Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, com um grande número de bolseiros nas universidades, é a segunda com maior número de pedidos de precários para regularizar vínculos ao aparelho do Estado – 5.981, nas estatísticas atuais do programa; 5.866 nos dados agora apresentados. À frente, em número de pedidos, está a Educação (6.895 pedidos).

Os dados divulgados hoje indicam que o trabalho de análise dos pedidos pela comissão de avaliação bipartida estabelecida para este sector está agora a 83%, com um quarto dos precários a obter parecer favorável à integração. Ao certo, 1462.

Os últimos dados de execução geral do PREVPAP foram avançados no final do último mês pelo ministro do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, Vieira da Silva. Segundo o governante, em mais de 30 mil pedidos de integração na Administração Central, 14.500 receberam uma avaliação favorável. Em novembro, o número estava em 14 mil. Já nas autarquias, foram integrados entretanto 9.364 trabalhadores, indicou.

O plano era concluir em 2018 o processo de integração de milhares de trabalhadores na Administração central, mas até 31 de dezembro apenas um quarto das vagas necessárias, 8045, tinha chegado a concurso. No sector da Ciência, Ensino Superior e dos Laboratórios do Estado apenas 300 vagas foram postas a concurso até ao final de 2018.

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