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No final do ano passado, o Estado tinha quase 719 mil trabalhadores o que representa um aumento de 2,8% face a dezembro de 2019, indica a síntese estatística da Direção-Geral do Emprego e da Administração Pública (DGAEP).
“A 31 de dezembro de 2020, o emprego no setor das administrações públicas situou-se em 718 823 postos de trabalho, assinalando um aumento de 19 792 postos de trabalho, face a 31 de dezembro de 2019”, refere a DGAEP.
O setor da saúde e da educação foram os responsáveis pelo aumento verificado. “Na administração central, o aumento de emprego verificou-se essencialmente nas Entidades Públicas Empresariais (EPE) do SNS (+7 114) e nos Estabelecimentos de Educação e Ensino Básico e Secundário (+6 313)”, detalha a publicação.
“Entre as carreiras que mais contribuíram para esse aumento salientam-se, nas EPE do SNS, as carreiras de enfermeiro (+2 736), de assistente operacional (+2 696) e de técnico de diagnóstico e terapêutica (+639) e nos Estabelecimentos de Educação e Ensino Básico e Superior, os Educadores de Infância e Docentes do Ensino Básico e Secundário (+4 056), bem como os assistentes operacionais (+1 707)”, indica.
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Salário base sobe 2%
De acordo com as estatística da DGAEP, a remuneração base média mensal dos funcionários públicos continuou a subir com referência a outubro do ano passado. A variação explica-se pelo descongelamento, mas também pela subida do salário mínimo auferido no Estado (645 euros), acima do praticado no setor privado (635 euros).
“Em outubro de 2020, o valor da remuneração base média mensal dos trabalhadores a tempo completo no sector das administrações públicas situava-se em cerca de 1535 euros, correspondendo a uma variação global média de 0,1%, em relação ao mês de referência do trimestre precedente (julho 2020), e a uma variação homóloga de 2,0%”, indica a Direção-Geral a Administração e do Emprego Público.
A explicar esta subida a DGAEP aponta a “atualização do valor da base remuneratória (645,07 euros) bem como do processo gradual de descongelamento das carreiras, para além da atualização do valor da Retribuição Mínima Mensal Garantida (RMMG) para os 635 euros.
Já o ganho médiao mensal, que inclui todas as componentes do salário foi estimado em 1792,30 euros, correspondendo a uma variação global no trimestre de -0,3%, e a uma variação homóloga de 1,4%”, refere a DGAEP, acrescentando que “a variação homóloga resulta sobretudo do aumento da remuneração base média mensal e da diminuição global da importância das restantes componentes do ganho, como prémios e subsídios ou suplementos regulares, e pagamentos por horas suplementares ou extraordinárias.”
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