Dados da DECO Proteste revelam que 71% das famílias portuguesas relataram dificuldades em pagar as suas contas. A Associação Portuguesa para a Defesa do Consumidor alerta para dificuldades financeiras acrescidas, já que este valor é superior aos 69%, reportados em 2020.
Habitação, saúde e atividades de lazer são as áreas financeiramente mais difíceis para as famílias, mas a DECO também destaca as contas relativas à mobilidade e à alimentação, que tiveram um aumento do grau de dificuldade face a 2020.
Segundo Rita Rodrigues, responsável pelas Relações Institucionais da associação, citada em comunicado oficial, esta situação “pode ser explicada pelo contexto de pandemia que continuou a marcar a economia em 2021, pelos períodos de confinamento e pelas perdas parciais ou totais de rendimento consequentes”.
Em termos geográficos, a região do Alentejo surge no topo da lista de dificuldades económicas (72%), seguido pelos Açores e Lisboa e Vale do Tejo, ambos com (71%).
No entanto, é na Madeira
que se encontra a maior proporção de famílias em de
pobreza extrema: 9,5%. Quanto a
distritos, os agregados de Évora (79%), Castelo Branco (78%) e Leiria (78%)
foram os que revelaram maiores constrangimentos na gestão orçamental em 2021.
As famílias monoparentais e as mais numerosas são as que têm mais dificuldades. Uma em cada dez famílias monoparentais vive em situação de pobreza extrema.
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