//“A situação é grave”. Empresas de eventos querem saber como e quando vão reabrir

“A situação é grave”. Empresas de eventos querem saber como e quando vão reabrir

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A Associação Portuguesa de Empresas de Congressos, Animação Turística e Eventos (APECATE) está preocupada com a ausência de uma data e de condições para a retoma da atividade. Diz que a situação é grave e a realidade económica má.

O setor da animação turística, congressos e outros eventos ainda não sabe quando vai poder voltar ao trabalho e receia que o plano de regresso à “nova normalidade” peque por falta de adequação às necessidades e práticas do setor.

O presidente da APECATE, António Marques Vidal, defende que o setor deve ser todo ele ouvido antes de se desenharem as novas regras de combate ao novo coronavírus.

“Estarmos a fazer regras que ninguém consegue cumprir. É um erro. A situação é grave, a realidade económica muito má. Será bom criar condições reais que possibilitem uma abertura credível, sustentável e que dê confiança aos clientes e turistas’, argumenta António Marques Vidal.

Apesar de estarem fechadas, as empresas de eventos tentam planear o futuro tendo sempre em mente a higienização de espaços e actividades.

“Nos últimos tempos têm surgido métodos de desinfeção altamente eficazes e cada vez mais baratos. Começámos com uma perspetiva complexa e, neste momento, o setor já está a receber propostas que permitem que se reabra até mais cedo do que se pensa, cumprindo todas as normas sanitárias”, afirma António Marques Vidal.

Há dois meses parado, o setor vive em ansiedade por não ter ainda data à vista para regressar ao trabalho.

A APECATE queixa-se da falta de apoios, “não têm chegado as empresas começando pelo lay-off”, não é ajustado ao secor porque as empresas têm mais de 10 pessoas e rendimento superior a 80 mil euros por ano”, refere o presidente da associação.

“Os apoios da banca foram curtos, na sua maioria, e as empresas não conseguiram ter acesso. Mesmo as que conseguiram passar o processo burocrático, quando chegaram ao fim não havia verba disponível. A linha do microcrédito é que tem funcionado bem”, adianta António Marques Vidal.

A APECATE lembra que este é um setor importante para a economia como tantos outros que têm sido apoiados. “O que queremos é que sejam criadas condições e que este setor seja acarinhado e apoiado de acordo com o que é feito com o restante turismo mais tradicional”, sublinha António Marques Vidal, presidente da APECATE que anseia por uma data para poder de novo “meter mãos à obra” de norte a sul do país.

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