//ACP avança para tribunal contra alterações à Via Verde

ACP avança para tribunal contra alterações à Via Verde

O Automóvel Club de Portugal (ACP) avançou com uma ação no Tribunal Judicial da Comarca de Lisboa contra as alterações ao serviço da Via Verde, que decidiu separar o pagamento das portagens dos restantes serviços, como pagamentos de estacionamento ou de abastecimento de combustível. Estas mudanças na empresa do grupo Brisa entraram esta quarta-feira (5 de janeiro) em vigor.

A associação presidida por Carlos Barbosa decidiu lançar “mão dos mecanismos judiciais e legais à sua disposição” contra o que designa ser “um novo tarifário dissimulado sob uma suposta reestruturação da oferta” e já ontem entrou com a ação em tribunal.

Segundo avança o ACP em comunicado enviado às redações, a empresa do grupo Brisa “não acrescentou qualquer serviço”, sendo que as alterações comunicadas, que entraram esta quarta-feira (5 de janeiro) em vigor, vão conduzir “a que os consumidores paguem o dobro do preço pelo mesmo conjunto de serviços de que já dispunham”.

Na prática, desde esta quarta-feira, a Via Verde disponibiliza um serviço só para pagar portagens, o Via Verde Autoestrada, e uma nova opção, o Via Verde Mobilidade, que dá acesso a todos os serviços existentes e aos que a empresa venha a criar no futuro.

No caso do Via Verde Autoestrada, o preço da mensalidade ou da anuidade para alugar o equipamento é igual. Se preferir fatura sem papel, pagará 49 cêntimos por mês ou 5,75 euros por ano; se preferir o extrato em suporte físico, a despesa varia entre 99 cêntimos (mensalidade) e 11,65 euros (anuidade).

Já o novo serviço será mais caro: se preferir fatura sem papel, pagará 99 cêntimos por mês ou 11,65 euros por ano; se preferir o extrato em suporte físico, a despesa varia entre 1,49 euros (mensalidade) ou 17,40 euros (anuidade).