//Administrador da TAP recebeu mais de um milhão de euros após dois anos na empresa

Administrador da TAP recebeu mais de um milhão de euros após dois anos na empresa

Há mais uma indemnização ilegal na TAP. O caso foi revelado, esta quinta-feira, pela deputada Mariana Mortágua, do Bloco de Esquerda.

Mortágua deu conta do caso do administrador Max Urban, que esteve apenas dois anos na empresa e recebeu mais de um milhão de euros de pré-reforma, para além de outros prémios que acumulou.

“Depois de ter estado um ano ou dois na administração, esse administrador foi para um acordo de pré-reforma com um valor mensal de 27 mil euros. Em 2019 volta a administrador e acumula a pré-reforma com um salário de 84 mil euros anuais. Feitas as contas – salários, prémios, subsídios – a TAP pagou nesta pré-reforma 1350 mil euros a este administrador que trabalhou desde 2016 com um salário de 420 mil euros por ano, mais todos estes prémios”, refere a deputada.

Mariana Mortágua acrescenta: “Diz nos documentos da TAP que em 2022 este acordo de pré-reforma foi cancelado porque era ilegal ou não tinha sido formalizado”.

O administrador financeiro da companhia aérea, Gonçalo Pires, disse aos deputados que assim que a TAP deu conta do erro, tentou emendar.

“Foi detetada uma situação relativamente a uma reforma bastante avultada de um ex-administrador da TAP durante a administração privada. A equipa laboral analisou o contrato, os advogados especializados concluíram que o contrato era ilegal e a TAP procedeu ao cancelamento da pré-reforma”, explicou Gonçalo Pires.

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