Com a subida do rating, o BCP deixou de estar na categoria “lixo”, passando para o nível BBB (baixo), com tendência estável.
Em comunicado enviado à CMVM, o BCP destaca que a subida das notas “reflete a melhoria da rendibilidade, suportada pela melhoria dos resultados em Portugal, a manutenção de elevados níveis de eficiência, a redução do custo do risco e a aceleração da redução dos NPE”.
A agência canadiana destaca os mesmos pontos para justificar a subida da nota, mas também deixa alguns reparos. “No entanto, os ratings continuam a refletir o elevado custo do risco e o grande stock de NPEs que, apesar de estarem a melhorar, ainda estão acima dos congéneres europeus”, lê-se na nota emitida pela DBRS.
Já o rating de longo prazo da Caixa Geral de Depósitos subiu de BBB (baixo) para BBB com tendência estável.
Em comunicado, o banco liderado por Paulo Macedo sublinha que a ação da DBRS “destaca os progressos no aumento da rentabilidade e na melhoria da qualidade dos ativos, através da redução de non-perforarming loans (NPL), com como a posição de liderança de mercado da CGD e a sua sólida base de capital e liquidez”.
A DBRS também deixa alertas quanto ao desempenho da Caixa. “Os ratings continuam a refletir o elevado stock de NPLs, bem como os desafios em aumentar as receitas, especialmente no que toca à margem financeira”, destaca a agência.
Mas denota também que a “sólida posição de capital e de financiamento” da Caixa, juntamente com a posição de liderança que detém no mercado português, “continuam a ser os fatores chave que sustentam os ratings e a tendência Estável” do banco do Estado.
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