Os bancos estão a baixar os spreads no crédito à habitação, e há já algumas instituições a aplicar valores inferiores a 1%. Por isso, aconselha o Doutor Finanças, esta é uma boa altura para renegociar as condições do seu crédito – especialmente se tiver sido contraído entre 2011 e 2016 com um spread acima de 1,5% -, e também para contrair um novo empréstimo.
“O contexto é atrativo para quem está a pensar contrair um crédito habitação. E porquê? Porque as taxas de juro estão baixas. Por isso, esta será uma das melhores alturas para contrair crédito ou rever as suas condições atuais porque o spread do seu crédito pode já não estar atual”, sublinha Rui Bairrada, CEO da empresa especializada em finanças pessoais, em comunicado.
Mesmo não conseguindo o valor mais baixo oferecido pelo banco, o Doutor Finanças frisa que há instituições financeiras a aplicar spreads máximos na ordem dos 2%, podendo este representar uma melhoria para muitos contratos contraídos na altura da troika, quando as taxas cobradas eram mais elevadas. “Os dados mais recentes disponibilizados pelo Banco de Portugal revelam que os novos créditos à habitação estão a ser concedidos com juros na casa de 1%, incluindo indexante e spread. Se recuarmos a 2014, por exemplo, esta taxa média já dispara para mais de 3%”, explica a empresa.
Uma família, por exemplo, que comprou casa em 2014, quando a taxa média superava os 3%, e pediu um empréstimo de 150 mil euros, a 30 anos, paga uma prestação superior a 400 euros. Com as taxas médias atuais os juros rondam 1% e a poupança poderia ser de 80 euros por mês.
O Doutor Finanças chama ainda a atenção para o facto de o custo de um crédito não se limitar apenas ao spread: “é preciso ter atenção outros encargos que acabam por tornar a fatura de um crédito elevada, como a TAEG (Taxa Anual de Encargos Efetiva Global), o MTIC (Montante Total Imputado ao Consumidor), a questão dos seguros, entre outras”.
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