
A Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal (AICEP) conclui que as exportações portuguesas cresceram 3,7% nos primeiros cinco meses de 2025, acima da média comunitária.
Um estudo, divulgado esta quinta-feira, indica que os EUA continuam a ser um destino estratégico. Ocupam o quarto lugar nas exportações nacionais, com um crescimento sustentado da quota de mercado, apesar da recente contração ligeira.
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Em “A Economia Portuguesa em Contexto de Incerteza Mundial – Análise das Dinâmicas Comerciais”, os investigadores avaliam o impacto das tensões geopolíticas, tarifas alfandegárias, particularmente dos EUA, e a incerteza no comércio internacional na economia portuguesa.
Quando os EUA cobram as tarifas mais elevadas dos últimos 100 anos, este estudo descreve os riscos e oportunidades que as empresas enfrentam no comércio internacional.
Ameaças e oportunidades
A concentração das exportações na União Europeia ajuda a mitigar o impacto das tarifas norte-americanas, mas setores como o automóvel e a maquinaria enfrentem o desafio do protecionismo, entre outros. Já para a área farmacêutica esta pode ser uma nova oportunidade.
O estudo conclui que, para atingir 55% do peso das exportações no PIB até 2029, as empresas têm de diversificar os mercados e integrar cadeias de valor regionais. A AICEP pode ajudar com dados, programas especializados e incentivos à internacionalização.
Madalena Oliveira e Silva, presidente da AICEP, destaca que, “apesar do ambiente de incerteza sem precedentes, as empresas portuguesas têm oportunidades para se reposicionarem nos mercados internacionais”.
Francisco Catalão, administrador responsável pelo pelouro da Informação, acrescenta que a AICEP oferece alertas e análises para apoiar as empresas na adaptação e na exploração de novos mercados.
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