No final do ano passado, ainda existiam 11,5 milhões de notas de escudo, no valor de 96,3 milhões de euros, passíveis de serem trocadas, sendo que mais de um terço correspondem a notas de cinco mil escudos.
Estas notas podem ser trocadas junto do Banco de Portugal até 28 de fevereiro de 2022, já que expiram em 1 de março desse ano.
Em 2018, o Banco de Portugal trocou 48,9 mil notas de escudo, no valor de 768 mil euros, anunciou o Banco de Portugal no seu Relatório da Emissão Monetária, divulgado esta segunda-feira. “Relativamente ao ano anterior, trocaram-se menos notas [64% em quantidade, 62% em
valor], o que é explicado pelo facto de, em 2017, ter findado o prazo de 20 anos para aceitação de quatro
chapas de notas de escudo, o que gerou maior afluência de notas para troca; em 2018, prescreveu apenas a nota de 500 escudos chapa 12 e, no cômputo geral, restavam menos chapas passíveis de troca.”, refere o Relatório do supervisor.
Com a prescrição da nota de 500 escudos chapa 12, em maio de 2018, passaram a poder ser trocadas
nas tesourarias do Banco apenas as cinco notas de escudo da última série: 10.000 escudos – chapa
2, 5.000 escudos – chapa 3, 2.000 escudos – chapa 2, 1.000 escudos – chapa 13 e 500 escudos – chapa 13.
Em 2018, o supervisor trocou 37.863 notas de euro e de escudo danificadas ou mutiladas, num total de 1,8 milhões de euros. Ainda durante o ano passado o Banco de Portugal destruiu 150 mil notas de escudo.
A anterior moeda nacional só pôde permanecer em circulação durante dois meses, após o lançamento do euro, em 1 de janeiro de 2002, período em que houve dupla circulação de moeda. Mas manteve-se a possibilidade de trocar as notas de escudo por notas de euro por um prazo de 20 anos a contar da data da sua retirada de circulação.
Até ao final de maio de 2002 foi recolhido 95% do valor total das notas de escudo em circulação a 31 de dezembro de 2001, segundo o Banco de Portugal.
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