A plataforma de arrendamento de casas Airbnb Inc divulgou esta segunda-feira a documentação para a sua Oferta Pública de Aquisição (OPA), face à desaceleração no crescimento das receitas por causa da pandemia de Covid-19.

Nos documentos, a empresa norte-americana indica uma receita de 2.52 mil milhões de dólares (cerca de 2.13 mil milhões de euros) nos nove meses encerrados a 30 de setembro deste ano, em comparação com os 3.7 mil milhões (3.12 mil milhões de euros) faturados nos primeiros nove meses de 2019.

O prejuízo líquido subiu para 697 milhões de dólares (quase 588 milhões de euros), em relação aos 323 milhões (272 milhões de euros) de perdas um ano antes.

A empresa, que deverá tornar-se pública e ser listada na Nasdaq em dezembro, reconhece que o crescimento da receita não só não escapou ao impacto da pandemia de Covid-19 como deverá continuar a desacelerar no futuro.

Em maio, a Airbnb decidiu despedir 25% dos seus trabalhadores e procurar financiamento de emergência junto de investidores, incluindo a Silver Lake e a Sixth Stree Partners.

Desde então, tem conseguido recuperar concentrando-se no arrendamento de casas fora dos centros urbanos, que as pessoas tendem a querer arrendar mais durante a pandemia.

A Reuters foi a primeira a noticiar em outubro que a Airbnb pretende angariar cerca de 2.5 mil milhões de euros através da OPA, que poderá elevar o seu valor acima dos 30 mil milhões de dólares (25.3 mil milhões de euros).

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