
[Atualizado às 13h30]
A Comissão Europeia defendeu esta quinta-feira, 21 de agosto, que “alcançou a meta” com o acordo comercial com os Estados Unidos da América (EUA) que dá “estabilidade e previsibilidade” e que é o “cenário mais favorável” que Washington deu a um parceiro.
“Alcançámos a meta”, disse o comissário para o Comércio e Segurança Económica, Maroš Šefčovič, sobre o acordo comercial com os EUA que “carrega um peso considerável”, em conferência de imprensa, em Bruxelas (Bélgica), cidade que acolhe as principais instituições da União Europeia (UE).
O comissário considerou que a outra opção era “uma guerra comercial com direitos alfandegários estratosféricos que prejudicariam todos”.
O acordo, citado pela Reuters, prevê que tarifas norte-americanas sobre exportações de carros – num valor atual de 27.5% – vão baixar retroativamente, depois da UE introduzir legislação para cortar tarifas a produtos vindos dos EUA.
Esta redução retroativa aplica-se a partir de 1 de agosto e entrará em vigor depois da UE desenvolver legislação que pretende apresentar ainda este mês.
No entanto, tarifas norte-americanas de 15% vão ser aplicadas sobre a maioria das importações vindas da Europa. Mesmo assim, os EUA concordaram numa lista de exceções, onde apenas serão aplicadas tarifas pré-existentes abaixo de 15%, a partir de 1 de setembro.
Nesta lista estão aeronaves, produtos farmacêuticos ou químicos e recursos naturais que não existam em solo norte-americano, como a cortiça. O setor dos vinhos também estará isento de tarifas mais elevadas e há a disponibilidade de ambas as partes em discutir mais setores que podem tornar-se exceções.
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