//Alfândegas. Países do Mediterrâneo acordam troca de informações

Alfândegas. Países do Mediterrâneo acordam troca de informações

Os países do espaço do Mediterrâneo vão promover “operações conjuntas” de intercâmbio de informações nas alfândegas. Este foi um dos temas em debate na terceira Reunião Ministerial do Diálogo 5+5, que este domingo decorreu Argel, a capital argelina, e na qual Portugal foi representado pelo secretário de Estados dos Assuntos Fiscais.

Em comunicado, o Ministério das Finanças explica que o Diálogo 5+5 é um fórum que integra cinco países do norte Mediterrâneo (Espanha, França, Itália, Malta, Portugal) e cinco países do sul (Argélia, Líbia, Marrocos, Mauritânia e Tunísia) e que a sua ação se estende a área “muito transversais”, da defesa ao ambiente, passando pela administração interna e pela educação. Finanças e investimento foi o tema do encontro deste domingo, no qual António Mendonça Mendes participou em representação do ministro das Finanças.

Política fiscal “atrativa sem ser prejudicial” e os aspetos financeiros e de investimento relacionados com as mudanças climáticas e transição energética foram algumas das questões em análise, além do tema do intercâmbio de informações nas alfândegas, bem como os “desafios regulatórios e fiscais” das FINTECH.

“Neste encontro o Secretário de Estado dos Assuntos Fiscais reforçou as relações entre as autoridades aduaneiras do espaço do Mediterrâneo na troca de informações e de experiências nesta matéria, tendo ficado estabelecida a realização de operações conjuntas de troca de informações e a atualização dos pontos focais para este efeito”, refere a nota de imprensa do Ministério das Finanças.

Sobre o equilíbrio de incentivos fiscais ao investimento estrangeiro, os quais “não podem ser instrumentos de concorrência fiscal entre países”, diz o Ministério, Portugal acentuou “a importância do trabalho desenvolvido com o enquadramento dos incentivos fiscais na iniciativa BEPS da OCDE e a posição de tornar efetivos os incentivos fiscais na criação de riqueza e de emprego”. Aspeto que “reforça também a importância da avaliação periódica da eficácia dos benefícios fiscais que o Governo já tem em curso”.Intercâmbio

Ver fonte

TAGS: