//Alfândegas portuguesas travaram menos 34% de casos de contrafação

Alfândegas portuguesas travaram menos 34% de casos de contrafação

O número de casos de contrafação travada nas fronteiras portuguesas caiu 34% no ano passado, para 1495 ocorrências, aponta um relatório da Comissão Europeia divulgados nesta quinta-feira sobre o controlo aduaneiro de violações de direitos de propriedade intelectual na União Europeia.

Os casos detetados pela Autoridade Tributária e Aduaneira representam 1,6% do total daqueles que foram travados à entrada nas fronteiras do bloco. Ao todo, 91 868, num crescimento acentuado de 32%, em contraste com os números portugueses. Foram mais de 40 milhões de artigos, num valor estimado em 758 milhões de euros calculados ao preço de venda praticado nos países da União.

Apesar de registar uma quebra acentuada no número de casos detetados, Portugal registou em 2019 um aumento significativo no número de artigos barrados. Cresceram em 26%, para cerca de 310 mil.

Os dados do relatório apontam Alemanha e Bélgica com os países que mais casos de contrafação travaram – 30 923 e 28 393, respetivamente. Mas no fluxo de bens pirateados destaca-se a Roménia, com cerca de 10 milhões de artigos contrafeitos barrados, seguida de Malta, com mais de seis milhões.

O principal ponto de origem dos bens pirateados que chegam às fronteiras europeias é a China, com 33% do total, seguida do Paquistão (27%) e Moldávia (13%). Roupa, sapatos desportivos, perfumes e cosméticos, assim como malas e carteiras, lideram a lista dos bens que foram barrados.

Ver fonte