//Alta velocidade. Linha vai ter velocidade máxima de 250 km/h entre Porto e Valença

Alta velocidade. Linha vai ter velocidade máxima de 250 km/h entre Porto e Valença

A primeira fase da ligação entre Porto e Vigo inclui o troço entre Braga e Valença e a ligação da estação de Porto Campanhã ao aeroporto Sá Carneiro (onde a IP quer um Parque de Materiais e Oficinas para servir os comboios). A previsão é que a construção aconteça entre 2027 e 2032. A segunda fase fica para depois de 2030.

A IP admite construir esta linha de alta velocidade com via única “em partes da extensão”, faseando a construção da segunda via – tal como acontece no Corredor Internacional Sul, na nova linha (também de alta velocidade) construída entre Évora e Elvas. A decisão final vai depender dos estudos de procura e exploração, que estão a ser desenvolvidos em conjunto com a ADIF (homóloga espanhola da IP).

Confirmada a hipotética estação em Ponte de Lima

Tal como aconteceu com os troços da linha entre Porto e Lisboa, os estudos ambientais agora contratados não são novos, mas uma atualização dos que foram realizados pela extinta RAVE (Rede Ferroviária de Alta Velocidade) na primeira década deste século. O troço entre Braga e Valença chegou a ter autorização ambiental emitida, no final de dezembro de 2010.

Além de autorizar “todas as alterações/retificações necessárias” no ramal de Braga e na Linha do Minho “para permitir a integração do ramal de Braga na linha de alta velocidade”, o caderno de encargos do troço minhoto confirma a existência de uma estação em Ponte de Lima, assim como em Braga e Valença.

A possibilidade de criação de uma estação ferroviária no concelho do Alto Minho surgiu no Plano Ferroviário Nacional apresentado pelo anterior Governo, em novembro de 2022. Como sempre, a existência da estação não significa que todos os comboios têm de parar em Ponte de Lima.

A localização da estação está em aberto — só será definida com a emissão da declaração de impacte ambiental, após a fase de consulta pública —, mas a IP definiu a área possível como o ponto de ultrapassagem e estacionamento de comboios previsto no estudo da RAVE.

Em 2010, as hipóteses de traçado colocavam estes pontos ora na freguesia de Brandara, ora na freguesia de Estorãos mas foi o traçado que passava na Brandara, a cerca de 6 km do centro de Ponte de Lima, a ser aprovado pela Agência Portuguesa do Ambiente.

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