//Ambiente, mar e tecnologia serão a “base de negociação” para próximo regime da Zona Franca da Madeira

Ambiente, mar e tecnologia serão a “base de negociação” para próximo regime da Zona Franca da Madeira

O evento organizado pela Sociedade de Desenvolvimento da Madeira (SDM) esta terça-feira, em Lisboa, foi uma oportunidade para desconstruir mitos sobre a Zona Franca da Madeira e os benefícios fiscais que oferece às empresas. O presidente da região autónoma lamentou as “ideias erradas que, infelizmente, continuam a ser repetidas por alguns políticos nacionais que, descontentes com um crescimento inteligente do país, estão a contribuir para o seu empobrecimento”. Miguel Albuquerque referia-se à classificação do arquipélago como offshore ou paraíso fiscal numa altura em que a Comissão Europeia exige que Portugal reponha, nos cofres públicos, mais de 800 milhões de euros em benefícios concedidos na região e que considera serem ilegais.

“Esse contencioso diz respeito ao terceiro regime [da Zona Franca] e é um contencioso, do meu ponto de vista, que é o resultado dos lobbies mais fortes das praças concorrentes em Bruxelas”, afirmou. Albuquerque diz mesmo que o objetivo é “circunscrever a ação do Centro Internacional de Negócios da Madeira (CINM) a uma dimensão regional” de forma a dar vantagem a países como o Luxemburgo ou a Holanda na atração de investimento estrangeiro.