“É igualmente importante olhar para o outro lado da balança e criar medidas de proteção da economia e dos empregos”, reagiu Miguel Pina Martins, presidente da Associação de Marcas de Retalho e Restauração (AMRR), ao Dinheiro Vivo.

“Compreendemos a necessidade de proteger as pessoas através de medidas concretas, que é algo que inclusivamente os lojistas e restaurantes têm feito para a segurança e saúde de todos. Mas não podemos deixar de demonstrar a nossa preocupação com medidas que representam um confinamento das pessoas, confinando igualmente a economia”, diz o presidente da AMRR.

Dever de recolhimento em 121 concelhos, teletrabalho e restrições de horário no comércio foram algumas das medidas anunciadas pelo Executivo depois do conselho de ministros extraordinário.

“Esta situação vem ainda colocar mais em causa a sustentabilidade económica das empresas do retalho e restauração, assim como todo o emprego que gera. Assim, reforçando a nossa compreensão pela necessidade de haver medidas de proteção de saúde de todos os portugueses, relembramos que é igualmente importante olhar para o outro lado da balança e criar medidas de proteção da economia e dos empregos”, argumenta.

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