O presidente da Autoridade Nacional de Comunicações (Anacom) admitiu esta segunda-feira que as licenças de 5G possam ser atribuídas antes de junho e considerou que Portugal vai cumprir a meta de uma cidade com quinta geração móvel até final do ano.
O plano de ação da Comissão Europeia, de setembro de 2016, confirmado pelo Conselho da UE em dezembro de 2017, visa a implantação comercial de 5G (quinta geração móvel) em pelo menos uma grande cidade em todos os Estados-membros até o final de 2020.
Questionado sobre o tema durante a conferência sobre o projeto de regulamento do leilão para a atribuição de licenças 5G, em Lisboa, João Cadete de Matos salientou que “Portugal é um dos países que está no topo de maior número de testes piloto feitos”.
Com a “atribuição das licenças, imediatamente a seguir a junho, ou antes”, Portugal poderá ter cidades 5G, admitiu o presidente da entidade reguladora.
“Havendo testes de modelos, no mês seguinte as cidades 5G” que agora são piloto “podem ser uma realidade”, afirmou.
“Se houver quatro operadores com duas cidades 5G até podemos ter oito cidades até final do ano”, acrescentou.
O Governo português planeia, até final do ano, ter duas cidades, uma no litoral, com mais de 50 mil habitantes, e outra no interior, com cobertura de 5G, mas ainda não está definido quais são.
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