//Anchorage: A porta de entrada dos bancos para as criptomoedas

Anchorage: A porta de entrada dos bancos para as criptomoedas

A Anchorage é a porta de entrada para os bancos ingressarem no mundo das criptomoedas. Com o português Diogo Mónica como um dos dois fundadores – o outro é o norte-americano Nathan McCauley -, a fintech é a primeira instituição financeira regulamentada nos Estados Unidos para gerir este tipo de ativos. A empresa conta com quatro escritórios, um dos quais no Porto.

Com a plataforma, qualquer banco pode criar produtos com mais de 100 criptomoedas: “Se for um banco e quiser comprar uma bitcoin diretamente numa aplicação bancária, vai à Anchorage e damos capacidade para fazer custódia das chaves privadas e partes técnicas. Também passa a ser possível a compra e venda destes ativos pelo banco”, explica Diogo Mónica ao Dinheiro Vivo.

A solução da Anchorage também permite guardar criptomoedas ou mesmo abrir contas de depósito a prazo, embora se trate de uma matéria prima e não de uma moeda: “Podemos gerar um retorno de investimento em bitcoin entre 5% e 7% todos os anos.”

Apesar de a sede ser no estado do Dakota do Sul – por questões regulatórias -, a fintech pode servir clientes europeus. Para já, “temos centenas de clientes, com milhares de milhões de dólares em custódia. Muitos desses clientes são family offices“, ou seja, fundos que gerem as fortunas de investidores milionários.

Fundada em 2017, desde a semana passada que a Anchorage tornou-se numa instituição regulamentada pelo Office of the Comptroller of the Currency (OCC), órgão independente do Departamento do Tesouro dos Estados Unidos.