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O impacto da Jornada Mundial da Juventude, que trouxe mais de um milhão de pessoas a Lisboa, será sentido nos próximos anos, diz o primeiro-ministro, destacando os benefícios para o país do evento da igreja Católica que termina hoje na capital portuguesa. “Do ponto de vista nacional, a projeção internacional que nos deixou e que se há de refletir por muitos e bons anos. Muitos destes jovens que aqui vieram para a Jornada seguramente que um dia voltarão, noutra condição, a Portugal. E, portanto, há uma dimensão que se há-de projetar no futuro”, disse António Costa, em declarações à RTP, no final da cerimónia desta manhã, no Parque Tejo.
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“Muito deste impacto económico mede-se a posteriori. Se for ver as estatísticas do Turismo no nosso país, vai verificar que houve dois grandes momentos em que houve um grande salto qualitativo: foi a seguir à Expo e a seguir ao Euro 2004. Não foi em 1998 nem em 2004, mas foi 1999 e anos seguintes, e anos 2000 seguintes, porque o que se transmite de imagem do país é muito relevante”, sublinhou o chefe de governo.
“E depois há algo que também tem um valor imaterial, mas que é decisivo, que é esta alegria, esta energia, que cria uma nova atitude perante a vida, perante os problemas da sociedade, perante o país, perante os desafios que temos”, acrescentou.
António Costa realça também outro dos resultados desta Jornada: “O concelho de Loures ter passado a beneficiar de um sonho muito antigo, que era a transformação daquela plataforma ribeirinha da Bobadela que durante anos foi depósito de combustível da Galp e terminal de contentores. Hoje está transformado em parque urbano, e finalmente pudemos concluir este parque Tejo, que desde a Expo aguardava a consolidação do aterro e a sua transformação em parque urbano”.
O Presidente da República, em declarações à comunicação social em Algés, no evento de despedida do Papa Francisco junto dos voluntários da Jornada, esta tarde, disse que o evento foi “um grande sucesso para Portugal lá fora”. “Hoje, o primeiro-ministro de Cabo Verde, e a primeira dama da Polónia, dizia que tinha sido o melhor, e ela esteve em Cracóvia. Segundo lugar: grande projeção cá dentro, com uma mobilização muito grande de todo o país; terceiro lugar: um sinal de esperança. Uma mensagem de esperança, que é a mensagem do Papa, de juventude, de futuro, e isso é espetacular, porque é isso que o país precisa, mas o mundo precisa e a juventude tem direito a isso”, afirmou Marcelo Rebelo de Sousa.
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