//António Costa. Prioridade “não é proibir despedimentos, é apoiar” o emprego

António Costa. Prioridade “não é proibir despedimentos, é apoiar” o emprego

O primeiro-ministro, António Costa, vincou, em entrevista ao Público, que a prioridade do Governo “não é proibir despedimentos, é apoiar” o emprego, e garantiu que “não há” dinheiro dos contribuintes a financiar o Fundo de Resolução (FdR) em 2021.

“A nossa prioridade não é proibir despedimentos, é apoiar a manutenção do emprego”, explicitou o chefe do Governo em entrevista ao jornal Público, publicada esta sexta-feira.

O primeiro-ministro explicou que o “excesso de rigidez pode significar matar muitos mais postos de trabalho do que aqueles que serão sacrificados para que a empresa se mantenha a funcionar”.

No caso das empresas, prossegue Costa, não se pode “matar o doente com a cura” e o “razoável” – palavra que o líder do executivo socialista utiliza bastante ao longo da entrevista – é “não permitir às empresas abusarem” da crise económica decorrente da pandemia “para fazerem despedimentos que doutra forma não fariam”.

Contudo, é necessário “deixar os estabilizadores automáticos da economia funcionaram com controlo”.

António Costa também foi taxativo em relação ao financiamento do FdR com dinheiro dos contribuintes no próximo ano.