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António Ramalho, presidente-executivo do Novo Banco, disse esta sexta-feira que a banca em Portugal ainda tem riscos devido à exposição a crédito malparado.
“Ainda há riscos no NPL (crédito malparado)”, disse Ramalho na 5ª edição da Money Conference, organizado pelo Dinheiro Vivo e a TSF.
Salientou que, no caso do Novo Banco, há a agravante de o banco ter ainda um nível superior de malparado face à média da banca portuguesa.
Destacou que, além da gestão do nível de malparado, também a questão do nível de capitalização dos bancos em Portugal deve ser uma prioridade.
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O Novo Banco fechou o terceiro trimestre de 2020 com menos 504 milhões de euros em crédito malparado face ao que registava no final de dezembro de 2019. Comparando com setembro do ano passado, o banco registou uma melhoria no peso do malparado na carteira de crédito total de 19,9% para 9,7%.
O banco registou um prejuízo de 853,1 milhões de euros nos nove meses de 2020, um agravamento face aos 572,3 milhões de euros obtidos em igual período do ano passado.
O Novo Banco contabilizou 727,7 milhões de euros de imparidades e provisões, em resultado da descontinuação do negócio em Espanha, e do agravamento do nível de incumprimento de alguns clientes. Daquele montante, 187,2 milhões de euros são relativos a “imparidade adicional para riscos de crédito” decorrentes da crise provocada pelas medidas adotadas no âmbito da epidemia do novo coronavírus.
Atualizada às 13:15 com mais informação
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