No arranque do congresso anual da Confederação Empresarial de Portugal (CIP), que decorre esta terça-feira no Estoril, António Saraiva defende um entendimento entre Governo, patrões e sindicatos sobre o salário mínimo para o conjunto da legislatura.
Em declarações à Renascença, o presidente da CIP diz ser apologista de um acordo capaz de estabelecer “uma política salarial assente, desde logo, em critérios objetivos como são os ganhos de produtividade, o crescimento económica e a inflação”.
“Estamos como sempre estivemos disponíveis em sede de concertação social e em diálogo tripartido para encontrar as melhores soluções. Há de facto uma necessidade de um acordo em sede de concertação social que desejavelmente deveria ser para a legislatura”, afirmou.
António Saraiva tinha já defendido que o limite de 700 euros poderia ser uma meta razoável para fixação do salário mínimo nacional.
Para este responsável devem ser definidos, no âmbito da concertação social, patamares intermédios que permitam atingir essa meta no espaço de quatro anos.
Ao longo da última legislatura o salário mínimo passou de 505 euros para 600 euros brutos por mês, na sequência dos acordos então estabelecidos entre o PS e o Bloco de Esquerda.
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