Veja também:
O estado emergência energética e os serviços mínimos decretados pelo Governo são uma medida cautelar “correta e responsável”, defende a Associação Nacional de Transportadores Públicos Rodoviários de Mercadorias (Antram).
Em declarações à Renascença, o porta-voz das empresas, André Matias de Almeida, revela satisfação pelas medidas anunciadas esta quarta-feira pelo executivo.
“É uma decisão que nos agrada, porque socialmente responsável, numa greve que é aos portugueses e não às empresas que a Antram representa. O impacto nas empresas será grande, mas no país será muito maior. O Governo foi responsável ao decretar estes serviços mínimos e a emergência energética”, afirma André Matias de Almeida.
O Governo anunciou esta quarta-feira serviços mínimos entre 50% e 100% para a greve dos motoristas de matérias perigosas e de mercadorias.
A paralisação começa na próxima segunda-feira, 12 de agosto, e não tem data para terminar.
Os serviços mínimos de 100% são para garantir o abastecimento de infraestruturas vitais, como portos, aeroportos de serviços prioritários, instalações militares, bombeiros e forças de segurança, funcionamento de hospitais, centros de saúde, entre outros, anunciou em conferência de imprensa o ministro do Trabalho e Segurança Social, Vieira da Silva.
A greve dos motoristas de matérias perigosas terá de garantir serviços mínimos de 75% para assegurar o funcionamento da rede de transportes públicos.
Para os postos de abastecimento normais, os serviços mínimos fixados pelo Governo são de 50%.
Deixe um comentário