//Apenas 53% dos portugueses pagam os créditos a tempo

Apenas 53% dos portugueses pagam os créditos a tempo

Quase metade das famílias evita falar de dinheiro e tem dificuldade em poupar e em pagar prestações dos empréstimos sem falhas. Poucos envolvem os filhos na gestão de uma mesada.

São conclusões do primeiro Barómetro de Hábitos Financeiros dos Portugueses, uma iniciativa do portal Doutor Finanças, em colaboração com a Universidade Católica Portuguesa.

No Dia Internacional das Famílias, este inquérito revela que uma importante fatia, 45%, não consegue poupar de forma regular e dois em cada 10 gasta tudo o que tem, o que acontece sobretudo com os reformados. Entre os que poupam, perto de metade não consegue ir além dos 20%.

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O principal destino das poupanças continua a ser os depósitos a prazo, a opção de 29% dos inquiridos, um investimento sem risco mas com retorno limitado. Seguem-se os Certificados de Aforro, escolhidos por 15%.

Quase 60% recorre à banca para investir, sobretudo as mulheres. Os critérios mais valorizados para escolherem onde colocar o dinheiro são a segurança e a rentabilidade.

Entre os inquiridos, 27% diz ter crédito à habitação, mas apenas 53% indica que paga as prestações sem falhas, dentro dos prazos. Uma percentagem relevante, 42%, não responde a esta questão, um silêncio que atravessa todos os níveis de rendimento.

Mais de um terço raramente fala sobre dinheiro em família e apenas 54% dos casais têm conta conjunta.

A maioria dos pais dá dinheiro aos filhos quando estes precisam, mas poucos envolvem os menores na gestão do seu mealheiro. Acima dos 10 anos, apenas 30 a 40% recebe semanada ou mesada.

Este barómetro foi realizado entre 2 e 17 de abril e contou com 700 respostas válidas, de residentes em Portugal, entre os 18 e os 65 anos. A margem de erro máximo é de 4%, com um nível de confiança de 95%.

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