//Apenas uma em dez pessoas sabe como funcionam as criptomoedas

Apenas uma em dez pessoas sabe como funcionam as criptomoedas

Um estudo realizado pela multinacional de segurança Kaspersky revelou que apenas uma em dez pessoas é que compreendem plenamente como é que as criptomoedas funcionam. Embora haja procura por esta tecnologia, a falta de conhecimento e confiança são os principais fatores que impedem os consumidores de utilizá-la.

A taxa de adoção das criptomoedas pelos consumidores a nível global está a abrandar e a adoção por parte do público em geral, como forma de pagamento comum, tarda em chegar. Quatro em cinco pessoas (81%) revelaram, neste estudo, chamado “Uncharted territory: why consumers are still wary about adopting cryptocurrency“, nunca ter adquirido criptomoedas.

Ainda assim, o estudo da Kaspersky concluiu que existe uma grande vontade entre muitos dos consumidores para utilizarem criptomoedas. É a falta de conhecimento que está a dificultar o processo de adesão. Muitas das pessoas que pensavam que sabiam com o que estavam a lidar mais tarde decidiram afastar-se das criptomoedas. Aliás, quase um quinto parou de utilizá-las por considerar que eram “tecnicamente complicadas”.

A falta de conhecimento pode, também, estar a gerar uma corrente de desconfiança face às criptomoedas e a afetar a capacidade dos consumidores em manter o seu dinheiro longe de perigo. Por exemplo, quase um terço (31%) dos inquiridos revelaram que consideram que as criptomoedas são voláteis e que precisam de se tornar mais estáveis, antes de os consumidores estarem preparados para as usarem.

O que é certo é que os “hackers” podem utilizar as criptomoedas em seu proveito, uma vez que cerca de um em cinco (19%) inquiridos revelou já ter sofrido um ataque deste género. Cerca de 15% dos consumidores reconheceu já ter sido vítima de uma fraude de criptomoedas.

Há, também, a perceção frequente de que as criptomoedas não vão durar para sempre: um terço (35%) acredita que estas moedas estão apenas “na moda” e que não vale a pena preocuparem-se com elas.

Não obstante, ainda existe procura por esta tecnologia. Um quinto (20%) dos inquiridos afirmaram que, apesar de não estarem a usar criptomoedas, de momento, gostariam de usá-las no futuro.

Ver fonte

TAGS: