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O apoio à família será reativado na semana de janeiro sem aulas, como já aconteceu no passado, no âmbito das medidas contra a covid-19 hoje anunciadas, disse a ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, Ana Mendes Godinho.
Com a necessidade desta semana sem aulas, será reativada “a medida de apoio à família, exatamente como foi construída em momentos anteriores, precisamente para garantir que há este apoio aos pais para acompanharem os filhos quando isso é necessário”, disse a ministra, frisando que a modalidade é igual à que já foi feita no passado.
Falando aos jornalistas após a posse da nova presidente da Cruz Vermelha Portuguesa, Ana Jorge, a ministra explicou também que na obrigação de testes a visitantes de lares podem usar-se testes rápidos, desde que feitos na presença de um profissional do lar.
Afirmando que o objetivo não é impedir visitas, é continuar a haver visitas, a ministra acrescentou que a preocupação do Governo foi “introduzir um mecanismo de despistagem para proteger as pessoas mais vulneráveis”.
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Ana Mendes Godinho disse ainda que já foi retomado o programa de despistagem preventiva dos profissionais dos lares, “que é assumido por parte do Ministério do Trabalho e que já está no terreno”.
No âmbito da testagem preventiva que tem sido feita a todos os profissionais e que agora se retoma, disse a ministra que já terão sido evitados mais de 950 surtos em todo o país.
Questionada pelos jornalistas, Ana Mendes Godinho garantiu que não haverá qualquer condicionamento na movimentação dos utentes dos lares, seja no Natal seja no Ano Novo.
O Governo anunciou hoje, no âmbito do combate à pandemia de covi-19, cujos casos estão a aumentar, que as aulas vão recomeçar a 10 de janeiro depois das férias do Natal, uma semana depois do previsto.
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Para conter o aumento do número de casos de covid-19 foi também decidido que o acesso a lares, estabelecimentos de saúde e grandes eventos culturais ou desportivos passa a exigir a apresentação de teste de deteção do vírus SARS-CoV-2 com resultado negativo, mesmo para pessoas vacinadas contra a covid-19.
Quanto ao teletrabalho, que o Governo recomenda, Ana Mendes Godinho disse que o que se pretende é minimizar a circulação de pessoas, sempre que tal seja compatível e praticável, e que entre 26 de dezembro e 09 de janeiro se pretende limitar mais os movimentos, sendo o teletrabalho obrigatório entre 02 e 09 de janeiro.
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