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O apoio ao pagamento das rendas lançado pelo Governo devido à covid-19 chegou a cerca de um terço das famílias. A medida do Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana (IHRU) foi criada em abril de 2020 para conceder empréstimos sem juros aos arrendatários com quebras de rendimentos.
Segundo a edição desta segunda-feira do jornal Público, foram apresentados 2842 pedidos por parte das famílias; foram aprovados 1032 (prorrogações incluídas), no valor de cerca de 2,5 milhões de euros, segundo dados fornecidos pelo Ministério das Infraestruturas e da Habitação.
A “não verificação da quebra de rendimentos ou a inexistência de contrato de arrendamento” são apontadas como as principais razões para o chumbo de 60% dos pedidos. O contrato de arrendamento não era exigido como prova de quebra de rendimento mas era necessária a identificação dos respetivos titulares e dos dados do documento.
No plano de atividades para 2021, o IHRU tinha inscrito que fossem aprovados mil pedidos de empréstimo.
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O reduzido número de famílias apoiado foi criticado por representantes de proprietários e de inquilinos, considerando o número de famílias com contratos de arrendamento. O Governo justifica a fraca adesão pelas dificuldades de fazer prova da existência de contratos ou da quebra de rendimentos.
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