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A Arábia Saudita anunciou esta quinta-feira que vai prolongar por um mês a redução de um milhão de barris diários na sua produção de petróleo para impulsionar os preços.
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Os analistas já esperavam este segundo prolongamento dos cortes, depois de a política saudita, que tem sido seguida pela Rússia, ter conseguido uma ligeira subida nos preços do petróleo, após várias semanas em baixa.
“A Arábia Saudita vai prolongar a sua redução de um milhão de barris por dia, que entrou em vigor em julho, por mais um mês”, anunciou o Ministério da Energia saudita em comunicado.
A política de redução continuará assim em setembro e pode depois ser de novo “prolongada”, ou mesmo “prolongada e reforçada”, disse o ministério.
“A produção do reino para o mês de setembro de 2023 será de cerca de nove milhões de barris por dia”, segundo o comunicado.
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Ao anunciar esta estratégia em junho, a Arábia Saudita indicou que os cortes podiam ser prolongados.
Os produtores de petróleo têm sido confrontados com uma descida dos preços e uma forte volatilidade dos mercados devido às consequências da invasão russa da Ucrânia, em fevereiro de 2022 e a uma recuperação económica vacilante na China.
Hoje, os preços do crude, que recuavam antes da decisão saudita ser anunciada, registaram depois uma ligeira subida.
O barril de Brent (de referência na Europa) para entrega em outubro atingia 83,62 dólares e o barril de petróleo norte-americano West Texas Intermediate (WTI) para entrega em setembro avançava para 79,97 dólares.
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