//As linhas orientadoras do OE2026: mais crescimento e menos impostos, descida de salários e emprego

As linhas orientadoras do OE2026: mais crescimento e menos impostos, descida de salários e emprego

Uma revisão em sintonia com as estimativas para os salários, o executivo antecipa para o próximo ano a descida das remunerações por trabalhador, de 5,4% para 5,3%. Isto apesar de se esperar um aumento da produtividade, que deverá ser mais de quatro vezes superior ao registado este ano.

Destaque ainda para a queda do emprego, de 1,7 para 0,9%, enquanto a taxa de desemprego deverá permanecer praticamente inalterada.

Mantém-se a contribuição extraordinária sobre a indústria farmacêutica e dispositivos médicos e ainda sobre a banca. A novidade é a retirada do imposto de solidariedade sobre a banca, considerado inconstitucional. Ainda assim, o ministro promete procurar alternativas constitucionais.

O ministro Miranda Sarmento confirma ainda a retirada dos apoios aos combustíveis ,através do ISP, o Imposto Sobre os Produtos Petrolíferos. No entanto, espera que a medida não tenha impacto no preço do gasóleo e da gasolina. Será executada à medida que os preços no mercado internacional o permitam.

A tributação sobre as bebidas alcoólicas mantém-se inalterada.

Ainda pelos impostos, o Governo espera uma ligeira quebra na receita fiscal. Deverá encaixar menos IRC mas espera mais dinheiro no IVA. As contribuições para a Segurança Social aumentam ligeiramente.

A dívida pública deverá ficar abaixo da linha dos 90%, a estimativa é que desça para 87,8% do PIB em 2026.

O ministro Miranda Sarmento reafirma ainda o emprenho do Governo para que o PRR seja executado na íntegra. O próximo ano será decisivo, o dinheiro que não for gasto terá de ser devolvido a Bruxelas.

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