//Associação Portuguesa de Bancos rejeita lucros excessivos no setor

Associação Portuguesa de Bancos rejeita lucros excessivos no setor

O presidente da Associação Portuguesa de Bancos (APB) rejeitou, esta terça-feira, a ideia de “lucros excessivos” no setor. Durante uma audição no Parlamento, na Comissão de Orçamento e Finanças, Vítor Bento defendeu que os ganhos apenas podem ser classificados como “legítimos ou ilegítimos” e que a rentabilidade dos bancos deveria ser “um motivo de satisfação”, já que, se estas instituições forem rentáveis, podem continuar a sua atividade, sem impor custos à sociedade, e atrair capital para apoiar a economia.

A temática em questão foi levantada pelo deputado do Partido Social Democrata (PSD), Rui Vilar, após o mesmo mencionar os 2,5 mil milhões de euros que os seis principais bancos lucraram no ano passado. De recordar que a Caixa Geral de Depósitos (CGD), Santander, BPI, Millennium Bcp, Novo Banco e Montepio viram os ganhos conjuntos disparar 70% em 2022, em consequência da melhoria da margem financeira – que aumentou à boleia da subida das taxas de juro.