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A Associação Têxtil e Vestuário de Portugal (ATP) alertou para a resposta insuficiente dos programas de apoio à internacionalização, face às necessidades do setor, e para a incerteza quanto ao início da operacionalização do Portugal 2030.
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“Desde o início do ano que a ATP – Associação Têxtil e Vestuário de Portugal tem manifestado a sua extrema preocupação com a insuficiente resposta dos programas de apoio à internacionalização face às necessidades das empresas do setor têxtil e vestuário”, lê-se num comunicado enviado pela associação, que diz ter já dirigido estas preocupações ao Governo e a diversas entidades, como a AICEP Portugal Global.
A ATP referiu que os últimos avisos do Portugal 2020 para a internacionalização das empresas “ficaram muito aquém das necessidades, com cortes orçamentais que não eram de todo esperados”.
Reconhecendo que as verbas do Portugal 2020 possam estar esgotadas, a associação lembrou, porém, que o Portugal 2030 devia estar ao serviço da economia desde 2021.
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“Estamos no terceiro trimestre de 2022 e ainda ninguém consegue antecipar quando poderá estar operacional”, vincou a ATP, sublinhando que se trata de uma altura em que as empresas precisam de ser ajudadas a reverter os efeitos da pandemia, a que se somaram os da guerra na Ucrânia, como a subida da inflação e recuo da procura.
“Sabendo da importância da internacionalização enquanto fator competitivo estratégico, reconhecido no Portugal 2020 e também no Portugal 2030, reconhecendo a importância da internacionalização para este setor e deste setor para a economia nacional, considerando o contexto económico em que vivemos, à saída de uma pandemia e no meio de uma guerra, não conseguimos compreender porque até hoje ainda não temos respostas ou soluções por parte do Governo ou das entidades com responsabilidade na matéria”, referiu a ATP.
Segundo a associação, existem projetos executados que ainda aguardam o pagamento de saldos finais desde 2015 e, por isso, há muitas empresas que continuam por receber os respetivos financiamentos.
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