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Ainda o maior evento de futebol de 2021: a final do Euro-2020 bateu recordes de audiência por todo o lado, começando naturalmente pelos países envolvidos, Inglaterra e Itália, e acabando no longínquo Brasil, que até recebia o suposto concorrente sul-americano da prova, a Copa América.
Juntas, BBC, pública, e ITV, privada, obtiveram a maior audiência da televisão britânica desde o funeral de Diana – mas, nessa altura, em 1997, não havia a concorrência digital dos dias de hoje. No total, foram quase 31 milhões de espectadores, 25 na BBC, seis na ITV, a acompanhar o desempate por penáltis, excluídos os que acompanharam via serviço de streaming.
Em Itália, a RAI, pública, chegou a 18 milhões de espectadores, o equivalente a 76% de share ao longo da partida e 78,5% nos penáltis que deram a vitória à squadra azzurra. Acrescentem-se mais 2,4 milhões de pessoas a ver pela paga Sky Italia.
De acordo com números compilados pela SportBusiness, noutros três gigantes europeus, França, Alemanha e Espanha, cujas seleções foram ficando pelo caminho, mais de metade dos telespectadores àquela hora acompanharam o jogo de Wembley.
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Mas o registo com mais impacto vem do Brasil, o país que ao mesmo tempo sediava a Copa América, espécie de Euro sul-americano. A final europeia Inglaterra-Itália empatou virtualmente com a sul-americana Brasil-Argentina mas a segunda foi em horário nobre e a primeira a meio da tarde no horário de Brasília.
Entretanto, a estreia dos canarinhos na competição, frente à Venezuela de José Peseiro, perdeu na guerra de audiências até para o discreto Áustria-Macedónia. E o canal pago SporTV obteve 47 das 50 maiores audiências da TV a cabo no ano, graças a uma prova disputada a 10 mil km de distância.
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