//Auditoria ao Novo Banco. “Confirma importância do mecanismo de capitalização contingente”, diz BdP

Auditoria ao Novo Banco. “Confirma importância do mecanismo de capitalização contingente”, diz BdP

O Banco de Portugal (BdP) anunciou que já recebeu a segunda auditoria da Deloitte aos atos de gestão do Novo Banco, pedida pelo Governo devido à chamada de capital referente ao exercício de 2019 – o Governo também já a recebeu.

Em comunicado, a entidade liderada por Mário Centeno indica que recebeu o relatório da auditoria “dentro do prazo que havia sido fixado”, “na sequência do pagamento efetuado ao Novo Banco em maio de 2020”.

Tal como a auditoria que foi concluída em agosto de 2020, a mais recente “também evidencia as condicionantes a que tem estado sujeita a atividade do Novo Banco, incluindo decorrentes dos compromissos assumidos perante a Comissão Europeia e das exigências de redução da exposição a ativos não produtivos conformes às orientações do Banco Central Europeu, e que se intensificaram a partir de 2017”, explica o BdP.

O banco central explica que a auditoria especial “volta a confirmar a importância do mecanismo de capitalização contingente para a recuperação do balanço do Novo Banco e para a sua viabilidade”. Algo que estará ativo no caso do Novo Banco até 2024.

O relatório segue agora para o Banco Central Europeu, “enquanto autoridade de supervisão competente do Novo Banco no quadro do Mecanismo Único de Supervisão”, sendo que também será disponibilizado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários e à Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões.