//Autoeuropa recorre a apoio do Estado para pagar salários

Autoeuropa recorre a apoio do Estado para pagar salários

A falta de componentes para a indústria automóvel está a levar as fábricas na Europa e Estados Unidos a suspender a produção. Portugal não escapa à onda e, com falta de fornecimento de semicondutores, há fábricas paradas. É o caso da Autoeuropa, em Palmela, ou a PSA, em Mangualde.

A fábrica da PSA, agora no grupo Stellantism e que produz modelos da Peugeot, Citroen e Opel, já devia ter retomado a produção no dia 23, depois das férias, mas por falta de componentes tem vindo a ser sucessivamente adiada.

Segundo fonte do gabinete de comunicação da PSA, cada trabalhador tem uma bolsa com 280 horas anuais e é a que tem estado a ser usada até ao limite.

Quando se esgota, os trabalhadores passam para o regime de lay-off, auferindo apenas 80% do vencimento.

A Autoeuropa, do grupo Volkswagen, vai parar novamente a partir de quarta-feira e até domingo, dia 5 de setembro. Mas recorre ao mecanismo do Apoio à Retoma Progressiva para garantir o pagamento do total do salário aos seus trabalhadores.

Uma opção que já foi criticada pelo Sindicato das Indústrias do Sul (SITE), lembrando que a empresa do grupo Volkswagen tem os chamados “down days” para quando é preciso fazer paragens de produção, sem perda de vencimento. Não precisaria, por isso, de recorrer à ajuda do Estado.

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