O valor mediano de avaliação bancária na habitação recuou cinco euros em outubro face a setembro, para 1.536 euros por metro quadrado, ficando 8,2% acima de outubro de 2022, informou esta terça-feira o Instituto Nacional de Estatística (INE).
A descida em cadeia – de setembro para outubro – de cinco euros (-0,3%) foi a primeira desde fevereiro.
De acordo com os dados do INE, o número de avaliações bancárias foi cerca de 26.900, o que representa uma subida de 7,8% face ao período anterior e um aumento homólogo de 4,9%.
Na variação em cadeia, o Centro apresentou o aumento mais expressivo face ao mês anterior (0,7%) e a Região Autónoma da Madeira a maior descida (-2,3%).
Já em comparação com outubro de 2022, o valor mediano das avaliações cresceu 8,2%, observando-se a variação mais intensa na Região Autónoma da Madeira (19,6%) e a menor no Algarve (6,1%).
No mês em análise, o valor mediano de avaliação bancária de apartamentos foi 1.701 euros por metro quadrado (m2), um aumento de 7,6% face a outubro de 2022.
Os valores mais elevados foram observados no Algarve (2.106 euros/m2) e na Área Metropolitana de Lisboa (2.025 euros/m2), tendo o Alentejo registado o valor mais baixo (1.155 euros/m2), enquanto a região da Madeira apresentou o crescimento homólogo mais expressivo (23,3%) e os Açores o menor (5,3%).
Comparativamente com o mês anterior, o valor de avaliação dos apartamentos desceu 0,4%, registando o Alentejo a maior subida (1,8%) e a Região Autónoma da Madeira a maior descida (-2,8%).
O valor mediano da avaliação para apartamentos de tipologia T2 (dois quartos) subiu cinco euros, para 1.725 euros/m2, tendo os T3 descido sete euros, para 1.518 euros/m2.
Já o valor mediano da avaliação bancária das moradias foi de 1.200 euros/m2 em outubro de 2023, o que representa um acréscimo de 5,1% em relação ao mesmo mês do ano anterior.
Os valores mais elevados observaram-se no Algarve (2.130 euros/m2) e na Área Metropolitana de Lisboa (2.083 euros/m2), tendo o Centro e o Alentejo registado os valores mais baixos (985 euros/m2 e 1.019 euros/m2, respetivamente).
A Região Autónoma da Madeira apresentou o maior crescimento homólogo (15,1%), não se tendo registado reduções em nenhuma região.
Comparativamente com o mês anterior, o valor de avaliação subiu 0,2%, com o Centro a apresentar o crescimento mais elevado (1,2%), ocorrendo a descida mais acentuada no Alentejo (-2,3%).
O valor mediano das moradias T2 subiu nove euros para 1.150 euros/m2, enquanto as tipologias T3 subiram 12 euros, para 1.177 euros/m2, e as T4 desceram 18 euros, para 1.278 euros/m2.
Em outubro de 2023, o Algarve, a Área Metropolitana de Lisboa, a Região Autónoma da Madeira e o Alentejo Litoral apresentaram valores de avaliação 37,3%, 32,4%, 11,5% e 10,4%, respetivamente, superiores à mediana do país.
Pelo contrário, o Alto Tâmega, Beiras e Serra da Estrela e Terras de Trás-os-Montes foram as regiões que apresentaram valores mais baixos em relação à mediana do país (-49,9%, -49,0% e -48,5% respetivamente).
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