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O valor médio da avaliação bancária na habitação foi, em abril, de 1.491 euros por metro quadrado, oito euros acima do valor de março. Já na comparação com abril de 2022, o aumento foi de 10% correspondente a mais 135 euros por metro quadrado. Os dados são do Instituto Nacional de Estatística que alerta, no entanto, que o número de avaliações bancárias diminuiu face ao período homólogo: foram 21.257 avaliações (13 771 apartamentos e 7 486 moradias), uma quebra de 34,4%.
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A Região Autónoma da Madeira foi a que registou o maior aumento no valor médio de avaliação bancária na habitação, com um crescimento homólogo de 17,2%, enquanto os Açores registaram a menor variação, com uma subida de apenas 1,9%.
Refere o INE que, no mês em análise, o valor mediano de avaliação bancária de apartamentos foi de 1.667 euros por metro quadrado, o que representou um aumento de 10,6% relativamente a abril de 2022. Os valores mais elevados foram registados no Algarve, com uma avaliação média de 2.067 euros/m2, e na Área Metropolitana de Lisboa: 1.992 euros/m2.
O valor mais baixo foi registado na região Centro, com 1.108 euros/m2, enquanto a Região Autónoma da Madeira apresentou o “crescimento homólogo mais expressivo”: 19,1%. O Centro, com 9,2% mais, teve o menor acréscimo a nível nacional.
Nas moradias, o valor médio no país foi de 1.137 euros/m2 em abril, mais 5,0% do que no mesmo mês de 2022. Também aqui o Algarve e a ÁML registaram os valores mais elevados, com 2.121 euros/m2 e 1.951 euros/m2), respetivamente. Os valores mais baixos são do Centro e Alentejo, com 911 euros/m2 e 965 euros/m2, respetivamente.
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Nas moradias, o Algarve apresentou o maior crescimento homólogo (17,6%) e não houve reduções em nenhuma região.
Ainda na análise por regiões, destaca o INE que, de acordo com o Índice do valor mediano de avaliação bancária, em abril de 2023, o Algarve, a Área Metropolitana de Lisboa, o Alentejo Litoral e a Região Autónoma da Madeira apresentaram valores de avaliação 39,7%, 33,3%, 8,2% e 3,2%, respetivamente, superiores à mediana do país.
Beiras e Serra da Estrela, Beira Baixa e Alto Alentejo foram as regiões que apresentaram valores mais baixos em relação à mediana do país (-48,5%, -48,2% e -48.1% respetivamente).
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