A Associação Portuguesa de Bancos (APB) aplaude o prolongamento das moratórias no crédito, mas antecipa uma subida do malparado. “Não podemos ter dúvidas que qualquer recessão implica automaticamente um aumento significativo do incumprimento”, afirma Fernando Faria de Oliveira, presidente da APB, em entrevista Negócios e à Antena 1.
Para Faria de Oliveira, “a extensão da moratória faz todo o sentido. A pandemia não terminou, há este novo surto, há setores de atividade fortemente penalizados por esta pandemia e o grande objetivo é dar tempo para permitir que haja uma recuperação de maneira a que as empresas possam vir a cumprir as suas obrigações para com o sistema bancário”.
Mas mais do que evitar o crédito malparado, o importante, sublinha o presidente da APB, é impedir o encerramento de empresas viáveis. “Sem dúvida que se está por um lado a evitar o incumprimento, mas a razão de fundo não é só evitar o incumprimento, é fundamentalmente permitir que essas empresas sobrevivam. A questão de apoiar as empresas viáveis é fundamental na recuperação da economia”.
O governo anunciou a extensão das moratórias bancárias para famílias e empresas de março para setembro de 2021.
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